Versículo do dia

Bíblia online - Versículo do dia.

sábado, 4 de maio de 2013

Preparem-se     Semana da Familia.

 13/05/2013 à 19/05/2013  as 20:00


Familia no altar de Deus.
Buscando a restauração.






13/05 - 20:00 Tema: Restaurando a Fé

14/05 - 20:00 Tema: Restaurando a Comunicação

15/05 - 20:00 Tema: Restaurando o Respeito

16/05 - 20:00 Tema: Restaurando a Alegria

17/05 - 20:00 Tema: Restaurando o Amor

18/05 - 20:00 Tema: Restaurando a Disciplina

19/05 - 19:00 Tema: Restaurando a Comunhão

Cada dia um Preletor convidado.


Local:  

2a.Igreja do Nazareno 
Av. Washington Luís, 845 
Campinas, 13041-005 
(19) 3233-1552

CAPÍTULO 10 - Os Heróis da Fé


CAPÍTULO 10

 


Os Heróis da Fé

"E tudo quanto pedirdes em oração, crendo, recebereis". Mateus 21:22 Textos: Hebreus 11:1-40



I-INTRODUÇÃO

Em Hebreus 11 nos deparamos com o desfile dos heróis e dos mártires honrados pela Palavra de Deus, por terem crido nas promessas e esperado pacientemente por elas. Hebreus registram esses heróis a partir de Génesis, dispondo-os em grupos:

Primeiro grupo: Os que efetuaram grandes feitos;

Segundo grupo: Os que sofreram com paciência;

Terceiro grupo: Os que peregrinaram pelos desertos, montanhas, covas e cavernas.

Todos, por sua fé, obtiveram bom testemunho. A epístola inicia explanando sobre o significado da fé e a seguir apresenta os destaques de pessoas escolhidas como testemunhos de fé ao longo da História.

 

II - DESENVOLVIMENTO DA LIÇÃO

 

A-O que é Fé:

1.A fé não é mera aceitação de doutrinas ortodoxas (de acordo com a opinião religiosa); não é mero credo, capaz de ignorar as exigências de Jesus para as nossas almas. A fé possui um firme fundamento, é alicerçada sobre autêntica sabedoria espiritual; possui metas invisíveis, mas reais, não pertencentes a este mundo, mas ao mundo espiritual, o que a torna eterna e inabalável. A fé não consiste em crermos em alguma coisa, mas crermos nas evidências espirituais, intuídas pela alma ou mediante revelação Divina.

2.A fé não reside na confiança própria, mas na confiança da dignidade daquele em quem depositamos a confiança. Jesus é integralmente fiel. A fé possui três elementos essenciais; a- Concordância do espírito (visão); b-Consentimento da vontade (confiança); c- Motivação (fome e determinação).

 

3.Fé é o ato de todo o ser, sob a influência do Espírito Santo. Fé é confiança plena, é reclinar inteiramente em Jesus, sem reivindicar nossos próprios méritos, nossas obras próprias, mas atribuindo toda glória unicamente a Deus.

 

 

4.A fé tem dois aspectos- um negativo e outro receptivo, o que a torna receptiva e ativa. A fé esvazia a alma e a prepara para Jesus. A fé em seu aspecto negativo é a operação do Espírito Santo convencendo a mente do pecado, e, em seu aspecto positivo é o apego a Cristo capacitando a alma para crer e ser salva.

 

5.A fé é um ato contínuo de procurar atingir o celestial, é o contato constante com o mundo celestial, invisível que nos cerca. O recém-nascido, não pensa primeiro para depois respirar, como também não pensa primeiro para depois sugar o leite materno, sua natureza o induz voluntariamente a isto. O bebé respira e suga e só depois de crescer ele passa a compreender o processo da alimentação e da respiração. O ar é a atmosfera segura que preexiste ao seu nascimento, ela tem existência vital... Da mesma forma as heranças futuras não são vistas, mas elas estão presentes. Pela fé nos apossamos delas, descobrindo que não são meras fantasias.

6.A fé é dom de Deus, mas a graça e o poder para crer são nossos, são do ser humano. Deus não crê nem se arrepende por nós. Em nós está o poder para crer e se arrepender, e que só será desenvolvido se for usado. Todas as nossas capacidades vitais são dons de Deus que devem ser usadas para serem desenvolvidas. Fé não é cobrança, é exercício.

 

B- A esfera da fé- Heb. 11:3

1.Fé é o poder para ver o invisível.

2.Fé é o ato da mente pelo qual apreendemos a verdade da Palavra de Deus. Hebreus 11:3 não é apenas a afirmação da criação, mas a afirmação de que o reino espiritual é o único real: - o Tabernáculo era a sombra do real; - O sacerdócio Levítico era apenas uma figura ou imagem do sacerdócio de Cristo.

O verdadeiro culto tem que ser espiritual; - os adoradores têm que adorar "Em espírito e em Verdade "(João 4:23); - Quem adora, necessita elevar-se das coisas visíveis para as invisíveis do espírito.

 

C- As testemunhas ou heróis da fé:

1-Os heróis da fé são registrados de acordo com os principais períodos da história de Israel:

 

- Período antediluviano (Abel, Enoque e Noé- Heb.11:5-7);

- Período Patriarcal (Abraão, Isaque, JacóeJosé-1-1.11:18-22)

- Período do Êxodo-(Moisés-11:23-29)

- Período da Conquista ( Josué, identificado pela queda de Jericó -11:30,31);

- Período dos juízes (Gideão, Baraque, Sansão e Jefté);

- Período do reinado ( Davi, Samuel e os profetas-11:32-34)

 

2-Aféda paciência-Hebreus 11:35-38;

3-A recompensa da fé- 11:39-40.

 

Ill-CONCLUSÃO

 

O poder da fé tem se manifestado de várias maneiras, cada manifestação assinala um progresso dentro de si e um progresso na sucessão dos grupos em direção ao que é pessoal. Pela fé os que verdadeiramente creem, obtêm a vitória em todas as dimensões da vida. A fé se desenvolve mediante o uso. A fé não pode ser ensinada, nem imposta, mas "glória a Deus" ela não pode ser destruída. A fé que traduz a mente de Cristo é suficiente para cada necessidade, é a mesma que remove montanhas, muda o destino das nações, traz mundos à existência. Essa fé existe nos corações libertos do amor egoísta, é a fé que nos sustenta em todas as condições e situações da vida. Essa fé imprime o sentimento de segurança, de proteção, e da paz que ultrapassa todo entendimento e que só pode ser encontrada em JESUS!

 

 

 

 

Retirado da revista Caminho de sabedoria

segunda-feira, 8 de abril de 2013

CAPÍTULO 9 - A Vinda do Messias


CAPÍTULO 9

A Vinda do Messias

Não sabeis que sois santuários de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vóis ?".

I Coríntios 3:16

Textos: Mateus 6:25-34 e I Coríntios 15:20-26

 
 
I - INTRODUÇÃO

O reino dos céus ou o reino de Deus é o tema central da pregação de Jesus - Mat. 5:3, Lucas 6:20.

João Batista anunciou que o reino dos céus estava próximo e Jesus prosseguiu com a mesma mensagem de João - Mateus 3:2, 4:17. Para o judaísmo  a vinda do reino de Deus era a grande perspectiva para o futuro, preparado pela vinda do Messias, livrando o seu povo do poder dos seus inimigos. Essa esperança era proclamada no antigo testamento e incluía a restauração do Trono de Davi e a vinda de Deus para renovar o mundo.

II - DESENVOLVIMENTO DA LIÇÃO

A renovação da real soberania de Deus eram conceitos centrais de fé e de esperança do Antigo testamento, expressos nos salmos e nos profetas. A proclamação de QUE O REINO estava próximo, feita por João Batista e depois pelo próprio Jesus, representava um grito de despertamento de sensacional significação espiritual.

A - ENSINAMENTOS DE JOÃO BATISTA

A pregação de João Batista anuncia o julgamento divino. O machado estava colocado à raiz das árvores. Deus na qualidade de rei viria purificar, peneirar e jugar o povo. Ninguém poderia escapar. João se dizia precursor daquele que o seguiria e que traria na Mão a pá de joeirar. O povo, na sua vinda, deveria se arrepender, ser batizado para lavagem do pecado e escapar da ira, a fim de participar da salvação do reino e do batismo no Espírito Santo, que na revelação do reino, seria derramado - Mat.3:1 - 12.

B – ENSINAMENTO DE JESUS

Aspecto presente: Jesus anuncia a proclamação do reino, iniciada por João Batista, mas difere dele em dois aspectos:

1. Reteve o anúncio do julgamento vindouro e o convite ao arrependimento, mas colocou em primeiro lugar AGRAÇA SALVADORA.

2. Ele anunciou o reino não como simples realidade prestes a realizar-se, mas como uma realidade já presente em sua própria pessoa e ministério - Mat.12:28. 0 aspecto da realidade presente era manifesto:

a) Na expulsão dos demônios (Luc.11:20 ). Isto evidencia que Jesus havia invadido a casa do "Valente" o havia amarrado e podia saquear os seus bens (Mat.12:29).

b) O reino dos céus havia penetrado nos domínios do maligno;

c) O poder de Satanás estava quebrado (Lucas 10:18);

d) Àquele que fosse investido do poder de Cristo, como sua testemunha, nada seria impossível (Lucas 10:19);

e) O que os profetas e justos desejavam ver, os discípulos agora viam e ouviam (Mat.13:16, Lucas 10:23);

f) A salvação anunciada e oferecida se fazia presente e disponível (Mr2:1-12);

g) O perdão dos pecados estava sendo proclamado não como realidade futura a ser realizada no céu, nem como simples possibilidade presente, mas como dispensação oferecida agora, por intermédio de Jesus (Marcos2:5).

C - ASPECTO FUTURO - Embora seja declarado que o reino está manifestado aqui e agora no Evangelho ele continua a se revelar apenas como uma semente que está sendo semeada. Na parábola do semeador Jesus está instruindo o seu discípulos sobre o aspecto escondido do reino. O próprio Filho do homem é o semeador que semeia a Palavra de Deus. O resultado da sementeira precisa ser aguardado. O reino já viera, mas o Reino ainda virá – E antes que o Filho do Homem pudesse exercer sua autoridade sobre todos os reinos da Terra Ele teria que andar pela vereda da obediência ao Pai para cumprir toda Justiça (Mateus 4:8;3:15;28:18).

1- A manifestação do reino tem a sua própria história neste mundo:

a) Ela precisa ser proclamada a toda criatura;

b) Ela precisa germinar e crescer (Marcos 4:27);

c) As fronteiras do reino não equivalem aos limites de Israel ou da Historia;

d) Ela abarca todas as nações da terra e preenche todas as eras, até que chegue ao fim do presente século.

D - O REINO E A IGREJA- 0 reino tem conexão com a Igreja, mas eles são diferentes:

1 - O reino é a totalidade da atividade remidora de Deus, em Cristo Jesus, neste mundo.

2 - A igreja é a assembleia daqueles que pertencem a Jesus Cristo.

3 - O reino é a esfera maior, e a igreja a esfera menor, e Jesus é o centro de ambos.

4 - A igreja é um órgão do reino onde os salvos devem confessar Jesus como o Cristo e pregar o Evangelho ao mundo.

5 - A igreja é a comunidade dos que aguardam a vinda do reino em Gloria, são os que receberam de seu Senhor os talentos, na expectativa de sua volta.

6 - O reino não se confina nas fronteiras da igreja. A grande revolução na historia da salvação foi inaugurada por ocasião da vinda de Jesus. (A consumação de todos os atos de Deus é que constitui o Reino dos céus – Tema central da revelação total de Deus, no Novo Testamento).

III - CONCLUSÃO

A expressão "Reino dos céus", encontrada em Mateus 3:2  refere-se ao governo dos céus, ao governo do Deus do céu sobre a terra. O Reino dos céus assemelha-se em muitos aspectos ao Reino de Deus e enfatiza certos aspectos do governo divino. O Reino dos céus inclui apenas os homens na terra, excluindo os anjos e outras criaturas, contrastando com o Reino universal de Deus.

O Reino dos céus é revelado em três dimensões:

1 - O Reino "próximo" oferecido na pessoa do rei "Jesus" e do qual João Batista é o precursor

2 - O Reino cumprido na presente dispensação e apresentado em sete “mistérios" ou nas sete parábolas - Mateus 13:10-11, revelando o governo de Deus sobre a Terra, entre a primeira e a segunda vinda do Senhor.

O Reino cumprido depois da segunda vinda de Jesus, realizado no futuro reino milenal como foi predito por Daniel – Daniel 2:34-34, 44-45 e estabelecido na volta do Rei em glória - Mateus 24:29; 25:46: Atos 15:14-17.

Leituras para a semana

Segunda: Daniel 4:3

Terça: Salmo 45:6

Quarta: Isaías 9:7

Quinta: Daniel 4:3

Sexta: Mateus 3:2

Sábado: Mateus 6:33

CAPÍTULO 8 - OS OITO PRINCÍPIOS APRESENTADOS POR JESUS


CAPÍTULO 8

O Reino de Deus - Princípios de Seu Governo

OS OITO PRINCÍPIOS APRESENTADOS POR JESUS

“Bem-aventurados aqueles cujas iniquidades são perdoadas,  e cujos pecados são cobertos". Romanos 4:7

I Textos: Mateus 1:16; Romanos 12:9-21

1 - INTRODUÇÃO

O ensino ético dos evangelhos está centralizado na ideia do reino e para entrar nele o caminho é o do arrependimento e da fé. O sermão da montanha é considerado a CARTA MAGNA DO REINO.

A verdadeira natureza do reino está no interior de cada homem e se manifesta por uma atitude do espírito (pensamento, emoção e vontade) expresso em palavras e obras. Jesus não se ocupa dos atos, mas do caráter. A fonte da obediência jorra do amor divino. A dedicação plena do nosso ser a Jesus só é possível pela purificação do coração de todo o pecado.

Os princípios cristãos expressos nas bem-aventuranças são caracterizados por uma gloriosa Libertação A lei interior apresentada embora seja sobrenatural, ela é, em certo sentido, a restauração da lei da razão.

Os homens sob a autoridade do Espírito Santo mantêm a alma em sujeição. Trazem a lei em si mesma, não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo - I Cor. 9:21. Assim a lei não é anulada, mas é firmada por meio da fé - Rom. 3:31. A Autoridade da lei, em Jesus Cristo, a interna e não externa. Há, portanto, nessa dimensão da lei um impulso interno chamado consciência e um juízo moral que é a norma de sua operação.

II DESEMOLVIMENTO DA LIÇÃO

A - Características dos súditos do reino Mateus 5:1-12

1 - Humildade - V.3;

2 - Reconhecimento das necessidades intimas - V. 4;

3 - Mansidão- V.5;

4 – Retidão - V.6;

5 - Misericórdia – V.7;

6 – Pureza - V.8;

7 – Pacificação – V.9;

8 - Lealdade - V.10-12

B - Experiência progressiva da alma:

1 - A Humildade é caracterizada pela salvação. O homem reconhece Jesus, compara-se com Ele, perde o orgulho próprio, reconhece o seu pecado, arrepende-se e recebe pela fé o reino dos céus;

2 - Ao reconhecer o seu pecado, ele caminha um pouco mais, chora o seu próprio mal e experimenta a consolação de Jesus;

3 - Cresce na graça e no conhecimento de Deus, reveste-se da mansidão de Cristo e começa a tomar a posse verdadeira da terra, não é dominado pelo que é terreno, mas submete o que é terreno a sua posse. Deixa de ser um possuído e passa a possuir;

4 - Progride mais na Vida espiritual Descobre os valores verdadeiros, têm fome e sede não de prazeres, riquezas, comodidade, mas da justiça, na sua própria vida e da justiça de Deus naquilo que o cerca. Torna-se um feliz insatisfeito e não mais um satisfeito infeliz. É farto  das bênçãos de Deus;

5 - Em decorrência das bênçãos já recebidas ele cresce ainda mais. Pratica o bem. É misericordiosa é altruísta à semelhança de Cristo. A misericórdia está em seu redor, ao seu alcance, em sua alma. Do jorrar gota-a-gota ele chega aos mananciais;

6 - Torna-se puro no íntimo da sua vida. Puros são os seus desejos, seus pensamentos, suas palavras. A graça de Deus está diante de si e ele pode ver a Deus, porque os limpos de coração veem a Deus;

7 - Torna-se ativo em promovera harmonia, torna-se um pacificador. Não é estaticamente pacifico, mas conquistador, vitorioso, dinamicamente pacífico. Uma paz gerada peia plenitude de vida. A paz da desarmonia que culmina na harmonia perfeita. Ele é chamado filho de Deus;

8 - A esta altura o homem mesmo perseguido pelo mal e pelos maus, não deixa de ser bem-aventurado. Se tudo conspirar contra ele, se for morto, ele sabe que o resultado será uma melhor ressurreição - Hebreus 11:35. A verdadeira lealdade é manifesta na perseguição.

III-CONCLUSÃO

Bem aventurado significa enriquecido por Deus. Riqueza no caráter e não nas possessões O enriquecido é aquele que é, não aquele que tem.

Depois de proferir as bem-aventuranças Jesus resumiu em duas frases o retrato da alma desse homem:

“Vos sois o sai da terra”

“Vos sois a luz do mundo".

O homem é sal e luz quando realiza o conteúdo das bem-aventuranças. A vida cristã tem o sabor que o sal dá aos alimentos e a sutileza da luz que sendo invisível dá vida, alegria e beleza a todos e a tudo sobre a terra.

A BENÇÃO DA ESPERA


 

O dicionário define esperar como “permanecer de prontidão ou na expectativa”. Isso foi o que Sara fez por 25 anos, esperou pela promessa de Deus em sua vida. Não deve ter sido fácil para ela, pois os anos se passavam, e aos olhos humanos, engravidar se tornava cada vez mais impossível. Porém no tempo certo, Deus transformou a estéril Sara em uma “alegre mãe de filhos” (Sl 113.9).

O que você está aguardando? Por qual objetivo permanece de “prontidão ou na expectativa”? Será por um problema de saúde? O retorno de um filho à casa de Deus? Que o sue marido se converta? Ter mais comunhão e intimidade com Deus? Ser mãe, como Sara? Que a justiça de Deus seja feita? Que o socorro de Deus chegue?

Não gostamos de esperar, principalmente quando é por algo que pra nós, precisa acontecer imediatamente, pois o tempo está se esgotando, como era no caso de Sara. Mas o tempo de Deus não é o mesmo que o nosso. Ele sabe o momento certo que a nossa benção deve chegar.

Deus ordena que você espere de prontidão e na expectativa, a benção que Ele reservou a você, Ele fará, assim como fez a Sara. Pode confiar, o Senhor é contigo, Ele não vai te desemparar. Permaneça de prontidão e na expectativa do Senhor!

sábado, 30 de março de 2013

Escola Dominical - Onde encontramos a vida


CAPÍTULO 7

Onde encontramos a vida

“E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor que derramarei do meu Espírito  sobre toda a came; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões e sonharão os vossos velhos". Atos 2:17

Textos: Gênesis 2  - Hebreus 4:4-13 - Atos 2:2-4

I - INTRODUÇÃO

“Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; De repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso e encheu toda a casa onde estavam assentados”. Atos 2:1-2

“De repente um vento encheu toda a casa": Parece que o Espírito Santo, aguardava por muito tempo com a tempestade que caiu sobre os discípulos... O vento insinuou a chuva, e a chuva inunda e desperta a vida. Pode-se perceber e avaliar traços e insinuações da vida em toda a Bíblia. A árvore da vida estava presente no Éden, e do projeto de Deus para os homens fora plantada no capitulo 2:9 de Gênesis. Essa árvore cresce por toda a Bíblia, é visualizada em Jesus, sacudida no Pentecostes e amadurece para a colheita no Livro de Apocalipse. Ap. 2:7; 22:2 e 14. A árvore da vida e a árvore do Conhecimento não são meras histórias. A vida e o Conhecimento começam em Gênesis até completarem o seu percurso. Em Gênesis 2:10-14 encontramos outro componente importante para as arvores e para a vida – o rio que regava o jardim e se dividia. Tanto a árvore como o rio são encontrados na Nova Jerusalém efluem por toda a cidade. Apocalipse 22:1-2. Se queremos entender o projeto de Deus para o homem, precisamos estudar a Bíblia de Gênesis ao Apocalipse, mas sempre dentro dessa perspectiva. Nesta lição amos nos deter no reencontro da vida no Pentecostes.

II - DIESENVOLVHMENTO DA LIÇÃO

A - Por que o Espírito Santo foi dado em ocasião e circunstância tão especial? Quando o homem se apropriou da árvore do conhecimento no jardim, parece que o Espírito Santo ficou pendente por séculos, esperando o momento propício para se manifestar.

1. O homem com tantas concepções falsas de moral, tinha uma vida moralmente desorientada. Em todos os tempos Deus vinha sendo interpretado deforma falsa, até mesmo em Israel.

2. Deus não podia manifestar-se plenamente aos homens enquanto eles não alcançassem o sentido de Cristo.

Se Ele se manifestasse quando ideias absurdas e falsas prevaleciam na mente humana, teriam acentuado as ideias errôneas que tinham.

(Quantos, em nossos dias, com os falsos conceitos de batismo com o Espírito Santo, praticam aberrações em nome da fé). O Amor de Deus tinha que ser retido até ser plenamente compreendido. O mesmo acontece ainda hoje, sem uma compreensão clara de Jesus Cristo, o que atribuímos ao Espírito Santo, são fantasias da nossa mente.

3. O que devemos saber a respeito de Deus, o que significa a sua onisciência? A sua onipresença? Não precisamos de conceitos, ainda que o próprio Deus no-los revele.

O conhecimento que importa, relaciona-se ao seu caráter porque nós como seus filhos temos que ser como Ele, em caráter.

Precisamos, sim, da revelação de sua natureza moral Como alcançá-la?

4. Existe apenas uma maneira para tal:

a) Viver Deus, nas circunstâncias que Deus provê e sob as quais formarmos nosso caráter; Josué 3:5.

b) Ter lábios que falem a Palavra; Salmo 107:20

c) Ter a Vida que nos mostre a nossa vida; Provérbios 4:4

d) Ter mãos que movam as nossas mãos para abrir as portas da Eternidade I Crônicas 4:10 dos cárceres. Atos 5:19

e) Precisamos não apenas ver a VIDA temos que desejá-la e anunciá-la, Atos 5:2.

B – A religião se tem estereotipado em formulas enganosas:

1.       Mãos carregadas de tradição paralisam tudo;

2.       Lideres religioso que deixaram de ser profetas e se tomaram sacerdotes de fórmulas congeladas do passado - Prov. 29:18.

3.       Os cristãos que se tomaram cumpridores de rituais religiosos – sua figura  típica é a do Fariseu. Lucas 18:11.

C- Por que o Espírito Santo foi dado de forma tão especiaI?

1. O princípio divino fora estabelecido;

2. Agora sabemos o que é o Amor, porque Deus é Amor. O Amor foi revelado por e em Jesus.

3. Agora sabemos o que é o pecado, é não sermos semelhantes a Jesus;

4. O padrão para julgamento foi estabelecido;

“Tudo o que foge à mente e aos propósitos de Jesus é pecado."

5. O mundo e muitas igrejas têm pregado e vivido a relatividade do pecado, perdendo os pontos fixos: Em Jesus temos um ponto fixo; um ponto de apoio para a vida moral e espiritual. Sabemos como é Deus e como deve ser o homem - semelhante a Cristo.

Cristo é um ponto fixo, mas não é um ponto estático. Ele está além dos acontecimentos; Ele é a Palavra eterna; Ele é o Alfa e o Ômega - o Princípio e o Fim. Mateus 16:16, Efésios 5:1-2, l Coríntios 11:1.

 

III - CONCLUSÃO

 

O Espírito Santo continua esperando que o Projeto de Deus seja revelado a cada um de nós para que o Seu Espírito Santo venha e nos encha de Vida. Da verdadeira Vida que nos torna semelhantes a Cristo, ao alcançarmos o verdadeiro sentido de Cristo.

 

Leitura para a semana.

 

Segunda-feira – João 17:3

Terça-feira – Atos 5:20

Quarta-feira – Romanos 6:23

Quinta-feira – II Coríntios 2:16

Sexta-feira – I Timóteo 2:2

Sábado – I Pedro 3:10

quarta-feira, 20 de março de 2013

A Lei do amor


CAPÍTULO 6

A Lei do amor


"Porque o vosso amor é como a nuvem da manhã e como o orvalho da madrugada, que cedo passa". Oséias 6:4b

Textos: João 13:31-35 / Mateus 22:34-40

I-INTRODUÇÃO

O amor é o princípio e o poder da consagração perfeita a Deus. A fonte do amor divino é a natureza de Deus, que é outorgada a cada homem salvo através de Jesus Cristo, pelo Espírito Santo. Esse amor constitui-se na essência, no significado ético total da relação do homem com Deus e com o próximo. O amor é o vínculo da perfeição, é a soma de toda bondade interior, é o impulsionador da vida de retidão.
Esse amor não descuida do que é prescrito, nem do que é proibido. É fiel no cumprimento do dever. É perfeito na obediência ativa e na passiva. O amor é perfeito em si, e concede a perfeição àquele que o possui.

II - DESENVOLVIMENTO DA LIÇÃO
A-1. O papel da consciência, regulando a experiência e a conduta cristã. I Timóteo 1:5
A experiência cristã é um jorrar do amor divino, fluindo de um coração puro, regulado por uma boa consciência que o mantém límpido, vivo e abundante, resultante de uma fé não fingida. A consciência no sentido amplo, ou seja, no sentido de envolver o processo moral total, está sujeita a educação e ao desenvolvimento. A Bíblia fala de consciência boa e pura e de consciência má ou contaminada.
a)A consciência boa é iluminada pelo Espírito Santo e faz as suas decisões sempre de acordo com a Palavra de Deus. I Timóteo 3:9 e II Timóteo 1:3.
b)A consciência má (Hebreus 10:22) não se submete à purificação pelo sacrifício do sangue de Jesus.
c) A consciência contaminada pelo pecado. -Tito 1:15
d)Consciência enfraquecida, sem vigor. -1 Coríntios. 8:7
e)Consciência queimada, ferida. -1 Timóteo 4:2
Além destas, há ainda a consciência vacilante, a mórbida, a obscura, em oposição à consciência firme, sadia, iluminada....
2.Regulação da conduta humana
A conduta humana é regulada pela vivência de princípios morais. Pela lei do amor, o homem terá deveres: Para com Deus; Para consigo mesmo; Para com o próximo.
O governo moral de toda a conduta é Deus, logo todos os deveres morais deverão estar voltados para Ele. Em segundo lugar vêm os deveres para consigo mesmo, no sentido de formar o caráter cristão. A conduta do homem com os demais tem como fonte o caráter pessoal do indivíduo.
3.Deveres para com Deus:
1. As virtudes decorrentes e concorrentes ao governo de Deus: Fé, esperança e amor (caridade).
Pela Fé unimo-nos a Deus como verdade;
Pela esperança mantemos a fidelidade;
Pelo amor a supremacia do bem ou da bondade.

4.O sentido dessas virtudes:
a) A Fé é um ato e um hábito que nos permite conscientemente aceitar e descansar nos méritos de outro. Os pecados contra a fé são a infidelidade, a heresia e a apostasia. A infidelidade é deslealdade para com Deus; A heresia é deslealdade com a verdade ou a permanência no erro; A apostasia é o abandono da fé.
b)A esperança é um ato ou um estado que proporciona confiança na Palavra de Deus e nos leva a desejar alcançar tudo o que Ele prometeu;
Os pecados contra a esperança são o desespero e a presunção ou falsa esperança. Desespero é o abandono da esperança de salvação. A presunção é abusar da bondade de Deus e incorrer continuamente no pecado.
c) O amor divino é a virtude que nos leva a nos entregar inteiramente a Deus como o bem soberano. O motivo é a bondade de Deus. O objeto é tanto Deus como o próximo. É o afeto que nos faz desejar ao outro o berne o que ébom.

5. Virtudes que determinam a reverência e a oração:
a) Reverência - é a síntese do amor, é o respeito misturado com temor e afeto. A reverência emana da adoração e é expressa silenciosamente. O louvor é a expressão verbal que exalta a perfeição divina. O apóstolo Paulo enumerou as obras da carne que violam o dever de reverência: a idolatria e a feitiçaria. Col. 3:5-8,14.
b) Oração - atitude devocional da mente e do coração.I Tess. 5:16-18
A atitude particular de conversa com o Pai. Mat. 6:6
Atitude social ou familiar - a oração da família é a base do sistema da adoração cristã.
Atitude pública inclui a oração, o louvor, a leitura da Palavra de Deus, entoação de salmos, hinos e cânticos espirituais. IITím. 2:1, ITim. 2:8 João 17:21.

B. Deveres para consigo mesmo.
1. Santidade do corpo.
Os deveres pertencentes ao corpo são:
a)Preservação e desenvolvimento das faculdades do corpo. Saúde: Quem descuida do corpo, quem descuida do seu físico põe em perigo a sua missão. Génesis 1:28-31,2:9; Apocalipse. 2:7; 22:2,14
b)Cuidado e zelo com o corpo por meio do trabalho, do descanso, do sono e do recreio. O domingo é o símbolo do repouso espiritual da fé. I Coríntios 15:45-58
c) Subordinação das paixões do corpo aos interesses intelectuais e espirituais superiores do homem. Satisfação legítima, Atos 2:46-47,1 Tim. 4:1-3. Corrigir e regular os apetites do corpo pela fé.
d). O vestuário como expressão do caráter e do gosto estético. I Tim. 2:9-10,1 Pedro 3:1-7.
e)Manterá santidade expressa pelo corpo. ITess. 4:3-4,1 Cor.6:19-20.

2. Cultura da mente: A Palavra "mente" refere-se á vida interior em contraste com a vida física. Marcos 12:30.
a) Desenvolvimento do intelecto: O intelecto e o entendimento dão visão à alma. II Cor. 4:16-18.
b)   Desenvolvimento emocional: O emocional está intimamente relacionado ao intelecto e à vontade. Salmo 86:11, II Pedro 3:18, Gálatas 5:16-17. Sua Repercussão mental é de excitação ou depressão, de comoção ou abalo
(tanto físico ou mental).

C. Deveres para com o próximo.
Cristo reduziu o primeiro mandamento da lei num dever amplo de amor para com Deus. O segundo mandamento foi resumido no amor ao próximo antecedido do amor a si mesmo (Mat. 22:37-40). O amor é doado pelo Espírito Santo e aperfeiçoado no coração purificado de todo pecado. O amor cristão é diversificado, assim devemos amar:
1.Todos os homens com o amor da boa vontade; Rom. 12:10
2.Aos necessitados e angustiados com o amor da misericórdia (Rom 12:20) Aos membros da família de Deus com o amor apreciativo (João 13:34- 35).

Ill-CONCLUSÃO

As emoções contrárias ao espírito de amor devem ser curadas (Ef. 4:31), bem como todo o espírito de censura e palavras más (Ef. 4:29; Tiago 4:11), todo espírito de mentira e engano (Col. 3:9; Apoc. 21:8,27). A maior transgressão ao amor é a falta de perdão (Mateus 6:15) e o desejo de vingança (Rom. 12:17,19). Os princípios do amor ao próximo incluem a família, o cônjuge, os pais e os filhos, as instituições sociais (Tito 3:1-2).

Leituras para a semana: Segunda-feira -Mateus 10:24 Terça-feira - Lucas 6:40 Quarta-feira-João 15:20 Quinta-feira - Salmos 41:9 Sexta-feira - João 13:34 Sábado - João 15:14


Retirado da revista Caminho de Sabedoria