Versículo do dia

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segunda-feira, 8 de abril de 2013

CAPÍTULO 9 - A Vinda do Messias


CAPÍTULO 9

A Vinda do Messias

Não sabeis que sois santuários de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vóis ?".

I Coríntios 3:16

Textos: Mateus 6:25-34 e I Coríntios 15:20-26

 
 
I - INTRODUÇÃO

O reino dos céus ou o reino de Deus é o tema central da pregação de Jesus - Mat. 5:3, Lucas 6:20.

João Batista anunciou que o reino dos céus estava próximo e Jesus prosseguiu com a mesma mensagem de João - Mateus 3:2, 4:17. Para o judaísmo  a vinda do reino de Deus era a grande perspectiva para o futuro, preparado pela vinda do Messias, livrando o seu povo do poder dos seus inimigos. Essa esperança era proclamada no antigo testamento e incluía a restauração do Trono de Davi e a vinda de Deus para renovar o mundo.

II - DESENVOLVIMENTO DA LIÇÃO

A renovação da real soberania de Deus eram conceitos centrais de fé e de esperança do Antigo testamento, expressos nos salmos e nos profetas. A proclamação de QUE O REINO estava próximo, feita por João Batista e depois pelo próprio Jesus, representava um grito de despertamento de sensacional significação espiritual.

A - ENSINAMENTOS DE JOÃO BATISTA

A pregação de João Batista anuncia o julgamento divino. O machado estava colocado à raiz das árvores. Deus na qualidade de rei viria purificar, peneirar e jugar o povo. Ninguém poderia escapar. João se dizia precursor daquele que o seguiria e que traria na Mão a pá de joeirar. O povo, na sua vinda, deveria se arrepender, ser batizado para lavagem do pecado e escapar da ira, a fim de participar da salvação do reino e do batismo no Espírito Santo, que na revelação do reino, seria derramado - Mat.3:1 - 12.

B – ENSINAMENTO DE JESUS

Aspecto presente: Jesus anuncia a proclamação do reino, iniciada por João Batista, mas difere dele em dois aspectos:

1. Reteve o anúncio do julgamento vindouro e o convite ao arrependimento, mas colocou em primeiro lugar AGRAÇA SALVADORA.

2. Ele anunciou o reino não como simples realidade prestes a realizar-se, mas como uma realidade já presente em sua própria pessoa e ministério - Mat.12:28. 0 aspecto da realidade presente era manifesto:

a) Na expulsão dos demônios (Luc.11:20 ). Isto evidencia que Jesus havia invadido a casa do "Valente" o havia amarrado e podia saquear os seus bens (Mat.12:29).

b) O reino dos céus havia penetrado nos domínios do maligno;

c) O poder de Satanás estava quebrado (Lucas 10:18);

d) Àquele que fosse investido do poder de Cristo, como sua testemunha, nada seria impossível (Lucas 10:19);

e) O que os profetas e justos desejavam ver, os discípulos agora viam e ouviam (Mat.13:16, Lucas 10:23);

f) A salvação anunciada e oferecida se fazia presente e disponível (Mr2:1-12);

g) O perdão dos pecados estava sendo proclamado não como realidade futura a ser realizada no céu, nem como simples possibilidade presente, mas como dispensação oferecida agora, por intermédio de Jesus (Marcos2:5).

C - ASPECTO FUTURO - Embora seja declarado que o reino está manifestado aqui e agora no Evangelho ele continua a se revelar apenas como uma semente que está sendo semeada. Na parábola do semeador Jesus está instruindo o seu discípulos sobre o aspecto escondido do reino. O próprio Filho do homem é o semeador que semeia a Palavra de Deus. O resultado da sementeira precisa ser aguardado. O reino já viera, mas o Reino ainda virá – E antes que o Filho do Homem pudesse exercer sua autoridade sobre todos os reinos da Terra Ele teria que andar pela vereda da obediência ao Pai para cumprir toda Justiça (Mateus 4:8;3:15;28:18).

1- A manifestação do reino tem a sua própria história neste mundo:

a) Ela precisa ser proclamada a toda criatura;

b) Ela precisa germinar e crescer (Marcos 4:27);

c) As fronteiras do reino não equivalem aos limites de Israel ou da Historia;

d) Ela abarca todas as nações da terra e preenche todas as eras, até que chegue ao fim do presente século.

D - O REINO E A IGREJA- 0 reino tem conexão com a Igreja, mas eles são diferentes:

1 - O reino é a totalidade da atividade remidora de Deus, em Cristo Jesus, neste mundo.

2 - A igreja é a assembleia daqueles que pertencem a Jesus Cristo.

3 - O reino é a esfera maior, e a igreja a esfera menor, e Jesus é o centro de ambos.

4 - A igreja é um órgão do reino onde os salvos devem confessar Jesus como o Cristo e pregar o Evangelho ao mundo.

5 - A igreja é a comunidade dos que aguardam a vinda do reino em Gloria, são os que receberam de seu Senhor os talentos, na expectativa de sua volta.

6 - O reino não se confina nas fronteiras da igreja. A grande revolução na historia da salvação foi inaugurada por ocasião da vinda de Jesus. (A consumação de todos os atos de Deus é que constitui o Reino dos céus – Tema central da revelação total de Deus, no Novo Testamento).

III - CONCLUSÃO

A expressão "Reino dos céus", encontrada em Mateus 3:2  refere-se ao governo dos céus, ao governo do Deus do céu sobre a terra. O Reino dos céus assemelha-se em muitos aspectos ao Reino de Deus e enfatiza certos aspectos do governo divino. O Reino dos céus inclui apenas os homens na terra, excluindo os anjos e outras criaturas, contrastando com o Reino universal de Deus.

O Reino dos céus é revelado em três dimensões:

1 - O Reino "próximo" oferecido na pessoa do rei "Jesus" e do qual João Batista é o precursor

2 - O Reino cumprido na presente dispensação e apresentado em sete “mistérios" ou nas sete parábolas - Mateus 13:10-11, revelando o governo de Deus sobre a Terra, entre a primeira e a segunda vinda do Senhor.

O Reino cumprido depois da segunda vinda de Jesus, realizado no futuro reino milenal como foi predito por Daniel – Daniel 2:34-34, 44-45 e estabelecido na volta do Rei em glória - Mateus 24:29; 25:46: Atos 15:14-17.

Leituras para a semana

Segunda: Daniel 4:3

Terça: Salmo 45:6

Quarta: Isaías 9:7

Quinta: Daniel 4:3

Sexta: Mateus 3:2

Sábado: Mateus 6:33

CAPÍTULO 8 - OS OITO PRINCÍPIOS APRESENTADOS POR JESUS


CAPÍTULO 8

O Reino de Deus - Princípios de Seu Governo

OS OITO PRINCÍPIOS APRESENTADOS POR JESUS

“Bem-aventurados aqueles cujas iniquidades são perdoadas,  e cujos pecados são cobertos". Romanos 4:7

I Textos: Mateus 1:16; Romanos 12:9-21

1 - INTRODUÇÃO

O ensino ético dos evangelhos está centralizado na ideia do reino e para entrar nele o caminho é o do arrependimento e da fé. O sermão da montanha é considerado a CARTA MAGNA DO REINO.

A verdadeira natureza do reino está no interior de cada homem e se manifesta por uma atitude do espírito (pensamento, emoção e vontade) expresso em palavras e obras. Jesus não se ocupa dos atos, mas do caráter. A fonte da obediência jorra do amor divino. A dedicação plena do nosso ser a Jesus só é possível pela purificação do coração de todo o pecado.

Os princípios cristãos expressos nas bem-aventuranças são caracterizados por uma gloriosa Libertação A lei interior apresentada embora seja sobrenatural, ela é, em certo sentido, a restauração da lei da razão.

Os homens sob a autoridade do Espírito Santo mantêm a alma em sujeição. Trazem a lei em si mesma, não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo - I Cor. 9:21. Assim a lei não é anulada, mas é firmada por meio da fé - Rom. 3:31. A Autoridade da lei, em Jesus Cristo, a interna e não externa. Há, portanto, nessa dimensão da lei um impulso interno chamado consciência e um juízo moral que é a norma de sua operação.

II DESEMOLVIMENTO DA LIÇÃO

A - Características dos súditos do reino Mateus 5:1-12

1 - Humildade - V.3;

2 - Reconhecimento das necessidades intimas - V. 4;

3 - Mansidão- V.5;

4 – Retidão - V.6;

5 - Misericórdia – V.7;

6 – Pureza - V.8;

7 – Pacificação – V.9;

8 - Lealdade - V.10-12

B - Experiência progressiva da alma:

1 - A Humildade é caracterizada pela salvação. O homem reconhece Jesus, compara-se com Ele, perde o orgulho próprio, reconhece o seu pecado, arrepende-se e recebe pela fé o reino dos céus;

2 - Ao reconhecer o seu pecado, ele caminha um pouco mais, chora o seu próprio mal e experimenta a consolação de Jesus;

3 - Cresce na graça e no conhecimento de Deus, reveste-se da mansidão de Cristo e começa a tomar a posse verdadeira da terra, não é dominado pelo que é terreno, mas submete o que é terreno a sua posse. Deixa de ser um possuído e passa a possuir;

4 - Progride mais na Vida espiritual Descobre os valores verdadeiros, têm fome e sede não de prazeres, riquezas, comodidade, mas da justiça, na sua própria vida e da justiça de Deus naquilo que o cerca. Torna-se um feliz insatisfeito e não mais um satisfeito infeliz. É farto  das bênçãos de Deus;

5 - Em decorrência das bênçãos já recebidas ele cresce ainda mais. Pratica o bem. É misericordiosa é altruísta à semelhança de Cristo. A misericórdia está em seu redor, ao seu alcance, em sua alma. Do jorrar gota-a-gota ele chega aos mananciais;

6 - Torna-se puro no íntimo da sua vida. Puros são os seus desejos, seus pensamentos, suas palavras. A graça de Deus está diante de si e ele pode ver a Deus, porque os limpos de coração veem a Deus;

7 - Torna-se ativo em promovera harmonia, torna-se um pacificador. Não é estaticamente pacifico, mas conquistador, vitorioso, dinamicamente pacífico. Uma paz gerada peia plenitude de vida. A paz da desarmonia que culmina na harmonia perfeita. Ele é chamado filho de Deus;

8 - A esta altura o homem mesmo perseguido pelo mal e pelos maus, não deixa de ser bem-aventurado. Se tudo conspirar contra ele, se for morto, ele sabe que o resultado será uma melhor ressurreição - Hebreus 11:35. A verdadeira lealdade é manifesta na perseguição.

III-CONCLUSÃO

Bem aventurado significa enriquecido por Deus. Riqueza no caráter e não nas possessões O enriquecido é aquele que é, não aquele que tem.

Depois de proferir as bem-aventuranças Jesus resumiu em duas frases o retrato da alma desse homem:

“Vos sois o sai da terra”

“Vos sois a luz do mundo".

O homem é sal e luz quando realiza o conteúdo das bem-aventuranças. A vida cristã tem o sabor que o sal dá aos alimentos e a sutileza da luz que sendo invisível dá vida, alegria e beleza a todos e a tudo sobre a terra.

A BENÇÃO DA ESPERA


 

O dicionário define esperar como “permanecer de prontidão ou na expectativa”. Isso foi o que Sara fez por 25 anos, esperou pela promessa de Deus em sua vida. Não deve ter sido fácil para ela, pois os anos se passavam, e aos olhos humanos, engravidar se tornava cada vez mais impossível. Porém no tempo certo, Deus transformou a estéril Sara em uma “alegre mãe de filhos” (Sl 113.9).

O que você está aguardando? Por qual objetivo permanece de “prontidão ou na expectativa”? Será por um problema de saúde? O retorno de um filho à casa de Deus? Que o sue marido se converta? Ter mais comunhão e intimidade com Deus? Ser mãe, como Sara? Que a justiça de Deus seja feita? Que o socorro de Deus chegue?

Não gostamos de esperar, principalmente quando é por algo que pra nós, precisa acontecer imediatamente, pois o tempo está se esgotando, como era no caso de Sara. Mas o tempo de Deus não é o mesmo que o nosso. Ele sabe o momento certo que a nossa benção deve chegar.

Deus ordena que você espere de prontidão e na expectativa, a benção que Ele reservou a você, Ele fará, assim como fez a Sara. Pode confiar, o Senhor é contigo, Ele não vai te desemparar. Permaneça de prontidão e na expectativa do Senhor!